06/04/2020 às 10h55min - Atualizada em 06/04/2020 às 10h55min

Agredida pelo governo Bolsonaro, China troca soja brasileira por soja dos Estados Unidos

China inicia retaliação aos ataques despropositados do governo brasileiro de Jair Bolsonaro ao maior parceiro comercial do país e única nação capaz de fornecer equipamentos para o combate ao coronavírus. A primeira medida é reduzir as importações da soja brasileira.

Governo chinês prepara-se para aumentar as importações de soja dos Estados Unidos e reduzir as do Brasil, como retaliação aos seguidos ataques do governo Bolsonaro ao país durante a crise do coronavírus. Decisão do governo chinês comprova que ataques de Abraham Weintraub e Eduardo Bolsonaro à China atendem apenas aos interesses dos Estados Unidos - e não do Brasil. Com isso, os ruralistas, que ajudaram a colocar Bolsonaro no poder, serão prejudicados porque, na prática, colocaram um governo que serve a interesses internacionais - e não do Brasil.

Segundo o jornalista Nelson de Sá, do jornal Folha de S.Paulo o diário Xin Jing Bao, de Pequim, no sábado (4) a coletiva sobre “segurança e suprimento alimentar” de um diretor do ministério chinês da agricultura, convocada porque “muitas pessoas se preocupam que a soja importada do Brasil venha a ser afetada”.

Wei Baigang afirmou que “as importações do Brasil não foram afetadas em março, mas que as importações dos EUA devem crescer”, agora que “a primeira fase do acordo comercial sino-americano foi implementada”.

A China é o principal importador de produtos agrícolas brasileiros. O valor das aquisições pelo país asiático foi US$ 31,01 bilhões em 2019, de acordo com a Secretaria de Comércio e Relações Internacionais do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). Em segundo lugar ficaram os Estados Unidos (US$ 7,18 bilhões).


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