Dois dias após a seleção brasileira feminina decepcionar, a equipe masculina de ginástica artística se destacou no Mundial de Stuttgart, na Alemanha, e conquistou nesta segunda-feira (7) a vaga na Olimpíada de Tóquio-2020. A classificação foi confirmada quando o Brasil garantiu o 10º lugar no qualificatório da prova por equipes.
As vagas foram distribuídas até a 12ª posição porque Rússia, China e Japão, que ocuparam as três primeiras posições, já estavam assegurados por conta de vagas obtidas no Mundial do ano passado. No sábado (5), o time feminino do Brasil terminou apenas na 14ª posição, e apenas as 12 primeiras colocadas se garantiam em Tóquio-2020.
Apesar da vaga olímpica, a seleção masculina não conseguiu avançar à final por equipes. Em compensação, os brasileiros foram a três finais individuais: Caio Souza, no individual geral; Arthur Zanetti, nas argolas; e Arthur Nory, na barra fixa.
Zanetti avançou com a segunda melhor nota nas argolas (14,700), atrás apenas do turco Colak Ibrahin (14,858) e à frente do francês Ait Said Samir (14,700), do grego Eleftherios Petrounias (14,700) e do italiano Marco Lodadio (14,700). O brasileiro, apesar da mesma nota dos rivais, ficou à frente por ter a melhor execução do aparelho.
Caio Souza, por sua vez, avançou com a 20ª melhor nota no individual geral. Arthur Nory foi o quarto melhor na barra fixa, com 14,600.
No total, o Brasil soma seis finais individuais, contando também as do feminino. Elas foram todas obtidas por Flávia Saraiva, no individual geral, trave e solo. Trata-se do maior número de finais brasileiras em Mundiais pré-olímpicos da história.