15/02/2024 às 21h20min - Atualizada em 15/02/2024 às 21h20min

Bolsonaro começa a ser abandonado por aliados, que não irão ao ato golpista na Paulista

De 20 lideranças bolsonaristas consultadas pela Folha de S. Paulo, apenas três confirmaram participação em evento do ex-ocupante do Palácio do Planalto. Quatro já negaram.

Jornal Folha de S. Paulo
Foto: Reprodução Youtube
O ato golpista promovido por Jair Bolsonaro (PL) na Avenida Paulista, em São Paulo – SP, marcado para o último domingo de fevereiro (25), enfrenta uma significativa resistência por parte de seus antigos aliados políticos. De acordo com levantamento do jornal Folha de S. Paulo, de 20 lideranças políticas bolsonaristas consultadas, apenas uma minoria confirmou presença no evento, enquanto outros expressaram explicitamente sua ausência, e muitos permaneceram em silêncio ou não definiram sua agenda para a data.
 
As quatro pessoas que já avisaram que optaram por não comparecer são o governador de Santa Catarina, Jorginho Mello (PL) e o governador de Roraima, Antônio Denarium (PP), assim como as senadoras Tereza Cristina (PP) e Damares Alves (Republicanos), ambas alegando terem compromissos agendados para a data do evento – Damares, no entanto, não especificou que compromisso terá.
 
O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), é uma das três figuras que confirmaram participação no evento golpista. Os outros dois são o senador Ciro Nogueira (PP), ex-chefe da Casa Civil no governo Bolsonaro, e o também senador Marcos Pontes (PL), ex-ministro de Ciência e Tecnologia do ex-presidente atualmente declarado inelegível.
 
Já a lista de indecisos ou não respondentes – que tem 13 pessoas – inclui figuras como o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP), o prefeito paulistano Ricardo Nunes (MDB), o senador Sergio Moro (União Brasil), e o governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), entre outros. Outro nome que optou por ficar em silêncio foi o próprio ex-vice-presidente bolsonarista e hoje senador, Hamilton Mourão (Republicanos).
 
Os outros indefinidos, de acordo com a Folha, são: 
  • Governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL)
  • Governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil)
  • Governador do Mato Grosso, Mauro Mendes (União Brasil)
  • Governador de Rondônia, Marcos Rocha (União Brasil)
  • Governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo)
  • Governador do Acre, Gladson Cameli (PP)
  • Governador do Amazonas, Wilson Lima (União Brasil)
  • Governador do Paraná, Ratinho Jr. (PSD)

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