07/02/2024 às 21h31min - Atualizada em 07/02/2024 às 21h31min

Incidência de casos de dengue aumenta e Belo Horizonte – MG entra em situação de epidemia

A Organização Mundial da Saúde (OMS) considera que taxas acima de 300 casos por 100 mil habitantes já configuram, formalmente, uma situação epidêmica.

Redação
Assessoria de Imprensa da Prefeitura de Belo Horizonte - MG
Foto: Amira Hissa/Prefeitura de Belo Horizonte - MG
Com o aumento de casos de dengue confirmados e em investigação em Belo Horizonte – MG, a capital entrou em um cenário de epidemia de dengue. Os dados mais recentes mostram que, atualmente, a incidência é de cerca de 484,6 casos por 100 mil habitantes. A Organização Mundial da Saúde (OMS) considera que taxas acima de 300 casos por 100 mil habitantes já configuram, formalmente, uma situação epidêmica.
 
Até o momento, foram confirmados 1.952 casos de dengue e três óbitos, além de 151 casos de chikungunya. A partir desta quinta-feira (8) o processamento de amostras de exames PCR, para diagnóstico de dengue, chikungunya e zika, começará a ser realizado no setor de Biologia Molecular do Laboratório Municipal de Referência, da Prefeitura de Belo Horizonte. A estratégia é para agilizar os resultados, garantindo tratamento e cuidado em tempo oportuno. A capacidade é de 200 análises por dia e esse quantitativo será ampliado gradativamente.
 
Para o secretário municipal de Saúde de Belo Horizonte, Danilo Borges Matias, mesmo estando em uma situação de epidemia, o município segue mantendo a assistência às pessoas e ampliando a capacidade de atendimento, mas é indispensável a colaboração da população em ações de prevenção ao Aedes aegypti.
 
“Nós monitoramos diariamente a situação da capital, a quantidade de casos confirmados e a pressão assistencial nas unidades de saúde da rede SUS-BH que atendem pessoas com sintomas de dengue. Porém, reforço novamente que é necessária a ajuda de cada um para eliminar, de dentro das casas, os possíveis recipientes que acumulem água e possam favorecer a procriação do mosquito. Assim, conseguiríamos diminuir a curva de casos em Belo Horizonte”, esclareceu.
 
A Secretaria Municipal de Saúde conta com um Plano de Enfrentamento às Arboviroses que é ativado gradativamente, mediante o atual cenário epidemiológico da cidade.
 
Ampliação de locais para atendimento
Até o momento, foram abertas seis unidades específicas para atender exclusivamente pessoas com sintomas de dengue, chikungunya e zika. São três Centros de Atendimento às Arboviroses (CAAs), funcionando das 7h às 22h, nas regionais Barreiro, Centro-Sul e Venda Nova. Esses equipamentos são porta aberta e ofertam cuidado de forma espontânea às pessoas que apresentam sintomas como febre, dores no corpo ou atrás dos olhos e manchas vermelhas na pele.
 
Já as Unidades de Reposição Volêmica (URV), funcionam todos os dias, por 24 horas, nas regionais Centro-sul e Venda Nova. Os locais recebem exclusivamente os usuários encaminhados de centros de saúde e CAAs e que precisam de hidratação e assistência contínua. Ou seja, não é um serviço de porta aberta. Há também uma outra URV no Hospital Júlia Kubitschek, no Barreiro, que foi aberta em parceria com a Fhemig e atende os usuários de 7h às 19h.
 
O endereço completo de todas essas unidades pode ser verificado no portal da Prefeitura. Cabe reforçar que novos locais podem ser imediatamente abertos, a depender da demanda assistencial da cidade.
Link
Tags »
Notícias Relacionadas »
Comentários »
Fale pelo Whatsapp
Atendimento
Precisa de ajuda? fale conosco pelo Whatsapp