28/12/2023 às 20h29min - Atualizada em 28/12/2023 às 20h29min

Brasil acumula 1,91 milhão de novos postos de trabalho gerados em 2023

Em novembro, país registrou saldo de 130.097 postos com carteira assinada, resultado de 1,86 milhão de admissões e 1,73 milhão de desligamentos no mês.

Redação
Assessoria de Comunicação Social da Presidência da República
Foto: Agência Brasília – Em novembro, o saldo foi positivo para mulheres (+95,3 mil) e para homens (+34,7 mil)
No Brasil, já são 1,91 milhão de empregos formais gerados em 2023. A variação em onze meses é positiva nos cinco grandes setores da economia e em todas as 27 unidades da Federação. Segundo dados do Novo Caged, divulgados nesta quinta-feira (28) o mês de novembro registrou um saldo positivo de 130.097 postos de trabalho com carteira assinada, resultante de 1.86 milhão de admissões e 1,73 milhão de desligamentos. Com isso, o estoque total recuperado para o Caged foi de 44.358.892 postos de trabalho formais.
 
O maior crescimento do emprego formal, em novembro, ocorreu no setor de Serviços, com um saldo de 92,6 mil postos, com destaque para a área de “Informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas”, que teve saldo positivo de 62,4 mil empregos. A segunda maior geração ocorreu no Comércio, com 88,7 mil postos de trabalho gerados no mês, principalmente no comércio varejista de “Artigos do Vestuário e Acessórios” (+19 mil), “Mercadorias em Geral, com Predominância de Produtos Alimentícios – Supermercados” (+13 mil), além dos artigos de “Varejista de Calçados” (+10,2 mil).
 

Infográfico 1 | Evolução do saldo de empregos gerados até novembro de 2023

O impacto sazonal trouxe queda do emprego formal nos demais setores. Na Indústria o saldo foi de -12.9 mil postos de trabalho. Os maiores saldos negativos foram fabricação de álcool (-4.2 mil), e impacto concentrado em Goiás (-4,2 mil); fabricação de calçados (-3,4 mil), e impacto concentrado no Ceará (-1,7 mil); e na fabricação de açúcar em bruto (-3 mil), e impacto na Bahia (-1,2 mil) e Goiás (-1,1 mil).
 
A Construção Civil também teve queda, com saldo de -17,3 mil postos formais de trabalho. O maior decréscimo ocorreu na Construção de Edifícios (-5 mil), com 51% da redução em São Paulo (-2,5 mil) e a Construção de Rodovias e Ferrovias (-4,9 mil), com 42% da diminuição em Minas Gerais (-2 mil).
 
Na Agropecuária também houve queda, com -21 mil postos formais de trabalho. As maiores reduções foram nos cultivos de cana-de-açúcar (-5,3 mil), um terço em São Paulo (-1,7 mil) e soja (-1,9 mil), 61% no Mato Grosso (-1,2 mil).
 
Estados
São Paulo lidera entre as unidades da Federação com maior saldo em novembro, com geração de 47,2 mil postos (+0,35%), em sua maioria no setor de serviços (+36 mil); no Rio de Janeiro, geração de 23,5 mil postos (+0,67%) e Rio Grande do Sul, com saldo positivo de 11,7 mil postos (+0.43%).
 
Os estados com menor saldo foram Goiás com -7 mil postos (-0,49%), com impacto da agropecuária (-5,2 mil); Mato Grosso com -4,1 mil postos (-0,47%), com impacto da agropecuária (-3,7 mil); e o Piauí com -124 postos (-0,04%), com impacto da fabricação do álcool (-887).
 
Grupos Populacionais
Em novembro, o saldo foi positivo para mulheres (+95,3 mil) e para homens (+34,7 mil). No que se refere à População com Deficiência, foi identificado saldo positivo de (+1,3 mil) postos de trabalho. Além disso, o saldo foi positivo para pardos (+78,1 mil), brancos (+49,4 mil), pretos (+23,4 mil), amarelos (+15,7 mil) e indígenas (+1,3 mil). A quantidade de trabalhadores com raça/cor não informada (5,5%) foi reduzida devido ao esforço de sensibilização do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) junto aos empregadores e aos trabalhadores.
 
Acumulado do Ano
As unidades da Federação com maior saldo no acumulado de 2023 foram São Paulo (+551,1 mil / +4,2%), Minas Gerais (+187,8 mil / +4,2%) e Rio de Janeiro (+165,7 mil / +4,9%). As que ficaram com o menor saldo no acumulado do ano foram o Acre (+4,9 mil / +5,4%), Roraima (+5,7 mil / +7,9%) e Amapá (+6,3 mil / +8,3%).
 
O maior crescimento do emprego formal ocorreu no setor de Serviços, com saldo de 1,06 milhão de postos formais de trabalho (59,8% do saldo). Destaque para as atividades de “informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas” (+415,5 mil), e para as atividades de “administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais” (+314,5 mil).
 
Informações sobre os dados do Novo Caged estão disponíveis no site do MTE neste link.
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