05/11/2023 às 10h45min - Atualizada em 05/11/2023 às 10h45min

Há 35 horas sem energia elétrica, moradores de São Paulo – SP cobram a Enel, Ricardo Nunes e Tarcísio

Segundo a concessionária, São Paulo foi a cidade mais afetada pela tempestade, com 1,4 milhão de consumidores sem energia.

Redação
Jornal Folha de S. Paulo
Foto: Governo do Estado de São Paulo – Ricardo Nunes (MDB) e Tarcísio de Freitas (Republicanos)
Moradores de São Paulo – SP enfrentam 35 horas de falta de energia elétrica e fazem cobranças à Enel, questionando a demora na restauração do serviço. A concessionária enfrenta a maior concentração de clientes sem eletricidade após a tempestade que atingiu a capital na sexta-feira (3).
 
Segundo a Enel, São Paulo foi a cidade mais afetada pela tempestade, com 1,4 milhão de consumidores sem energia, dos quais 400 mil tiveram o serviço restaurado no sábado (4). Além da Enel, as queixas também se voltam ao prefeito Ricardo Nunes (MDB) e ao governador Tarcísio de Freitas (Republicanos), informa o jornal Folha de S. Paulo.
 
Os moradores relatam situações como a deterioração de alimentos em geladeiras, falta de respostas sobre o serviço, restauração da eletricidade em algumas ruas, mas não em outras, e alegações de que as equipes de manutenção parecem ter desaparecido.
 
A Enel afirma que a tempestade de sexta-feira, acompanhada por um forte temporal, foi a mais severa registrada em sua área de concessão nos últimos anos e causou sérios danos à rede de distribuição de energia. A empresa garante que suas equipes estão trabalhando 24 horas por dia para reconstruir as áreas afetadas.
 
Em resposta às queixas, a Enel publicou uma série de fotos em seu site, evidenciando os danos à rede elétrica. A empresa afirmou: “estamos restabelecendo de forma gradual o serviço, dando prioridade aos casos mais críticos, como serviços essenciais”. A reparação está se mostrando complexa em áreas com grande impacto, exigindo a substituição de cabos, postes e transformadores.
 
O prefeito Ricardo Nunes visitou o Centro de Operações da Enel no sábado (4) e mencionou que São Paulo não enfrentava rajadas de vento com mais de 100 km/h, como as que atingiram a cidade na sexta-feira, desde 1995, de acordo com dados do Centro de Gerenciamento de Emergências (CGE) da prefeitura.
 
O prefeito relatou que 1.470 funcionários foram mobilizados para lidar com o corte e a poda de árvores, e 1.900 estão envolvidos em operações de limpeza. Tarcísio de Freitas lamentou as seis mortes causadas pelo evento climático, descrevendo-o como extremo, e elogiou os esforços da Defesa Civil, dos Bombeiros e da Sabesp na restauração do fornecimento de água em áreas afetadas pelos cortes de energia.
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