04/11/2023 às 10h30min - Atualizada em 04/11/2023 às 10h30min

Ginastica rítmica garante a 55ª medalha de ouro do Brasil no Pan

Foram cinco medalhas conquistadas pelas brasileiras nesta sexta-feira (3). Além do ouro no conjunto cinco arcos., Brasil ainda teve duas dobradinhas de ouro e prata com ginastas do Bolsa Atleta.

Redação
Agência Gov
Foto: Divulgação/Ministério do Esporte (MEsp)
A delegação brasileira bateu uma de suas metas em Santiago: superar o número de ouros (54) do último Pan-Americano de Lima 2019. A 55ª medalha foi conquistada na noite de sexta-feira (3), pela equipe de ginástica rítmica, na prova de cinco arcos.
 
As ginastas estavam empolgadas de participarem do feito histórico. Nicole Pircio, bolsista do Programa Bolsa Atleta na categoria Olímpica, resumiu o sentimento do grupo: "É incrível, gratificante, é muita alegria. Foi muito trabalho, começamos o ano com vagas históricas, no campeonato Mundial, e a gente não podia deixar de fechar o ano fazendo história. A gente veio focada em fechar todos os ouros. É muito esforço, muito trabalho e um grande time".
 
O empate, a medalha 54, veio com o ouro de Darlan Romani, campeão no arremesso do peso do atletismo, deixando o recorde de medalhas para minutos depois com a ginástica.
 
Uma medalha ao investimento
“Sem investimento é muito difícil chegar onde a gente chegou”. Segundo as medalhistas do dia, o alto nível da ginástica rítmica brasileira se deve ao investimento destinado à modalidade. E os resultados são provas concretas. Nesta sexta, o Brasil levou cinco medalhas, sendo duas dobradinhas, com dois ouros e duas pratas, e mais o ouro do conjunto.
 
A promessa de 16 anos do Brasil, Maria Eduarda Alexandre, campeã do Pan Júnior em 2021, bolsista categoria Internacional, fez uma apresentação impecável no arco e tirou a nota de 32.700, levando o ouro na disputa. Ela demonstrou maturidade ao contar sobre sofrer alguma pressão pela idade. "Eu sinto que ainda tenho muito trabalho pela frente, que isso vai crescendo com o tempo, mas me sinto muito feliz de já estar no topo em 2023 com 16 anos, mas o foco ainda é mais para frente e a cada ano a gente vai crescendo mais e mais. Não me sinto pressionada, mas com muita responsabilidade".
 
Maria também falou do apoio federal ao esporte como um todo. “Os recursos do governo são muito importantes, porque eles sempre entram para a carreira do atleta, principalmente, na compra de materiais, suplementos, profissionais da área. Isso faz o atleta crescer”.
 
A primeira dobradinha veio com a experiente Bárbara Domingos, bolsista Internacional, que tirou 32.550 e ficou com a prata no arco. Babi também exaltou o trabalho que foi feito com a ginástica brasileira para o êxito no Pan. “O segredo é investimento, do Governo, da Confederação Brasileira de Ginástica, do Comitê Olímpico do Brasil, tudo foi muito importante. A gente pode fazer intercâmbios com treinadoras, antes mesmo do Mundial a gente ficou treinando na Bulgária com técnicas excelentes, então acredito que sim, o Brasil tem dado resultado porque teve investimento”.
 
A segunda dobradinha do Brasil no pódio foi também com Babi Domingos, dessa vez liderando com o ouro na bola. A prata ficou com Geovanna Santos, bolsista Olímpica. Segundo ela, o motivo do sucesso de medalhas também está no olhar cuidadoso dado ultimamente à modalidade. “A ginástica está em um nível muito alto, estamos entre os melhores países do mundo. A gente sabe que o investimento foi muito grande para gente estar aqui hoje em alto nível. Sem investimento é muito difícil chegar onde a gente chegou. Com os campeonatos e o treinamento em si, isso faz com que a ginástica evolua cada dia a mais. Alguns anos atrás a gente não imaginava que chegaríamos tão longe em tão pouco tempo de finalização de um ciclo para outro, então só tem a crescer mais e mais, e a gente espera levar o Brasil na busca por medalhas olímpicas”.
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