26/10/2023 às 11h13min - Atualizada em 26/10/2023 às 11h13min

Ginástica Artística fecha Pan-Americano 2023 com 14 medalhas, maior número da história

No último dia da modalidade, Brasil conquista seis medalhas, fecha a competição na segunda posição e consegue melhorar o número total de medalhas do Pan de Lima 2019.

Redação
Agência Gov
Foto: Ricardo Bufolin/Confederação Brasileira de Ginástica (CBG)
O investimento na ginástica artística brasileira tem gerado bons resultados ao país. Dos dez atletas da Seleção que disputa os Jogos Pan-Americanos, nove fazem parte do Programa Bolsa Atleta do Governo Federal. Em sua participação no Pan 2023, o Brasil fechou em segundo lugar da modalidade e conquistou a marca histórica de 14 medalhas.
 
No último dia de competições, seis medalhas completaram o quadro recorde: ouro de Rebeca Andrade na trave, ouro de Arthur Nory na barra fixa, pratas de Flávia Saraiva na trave e no solo e mais uma prata de Arthur Nory no salto, além de prata para Bernardo Miranda na barra fixa.
 
O objetivo da delegação brasileira nos Jogos era igualar ou melhorar o número de medalhas conquistadas no Pan de Lima 2019. Na ocasião, o país somou 11 medalhas, quatro ouros, quatro pratas e três bronzes. Desta vez, foram 14 medalhas, três de ouro, nove de prata e duas de bronze.
 
De acordo com Henrique Motta, diretor esportivo da Confederação Brasileira de Ginástica, a meta a ser alcançada ia além das medalhas. “Conseguimos alcançar nosso objetivo, que em primeiro lugar era ter os atletas nas melhores condições físicas, emocionais, mentais, e foi a maior campanha da história da ginástica brasileira em número de medalhas, então a gente sai daqui muito satisfeito”, afirmou.
 
Henrique ressaltou a harmonia da equipe. “Acho que o ponto principal foi a união do time, desde os atletas, os treinadores, a equipe multidisciplinar, o apoio do Comitê Olímpico do Brasil (COB), da Confederação Brasileira de Ginástica (CBG), então isso fez com que sem dúvidas fosse a chave do sucesso da ginástica brasileira”, finalizou.
 
Juliana Fajardo, gestora esportiva do Comitê Olímpico do Brasil, falou sobre o principal objetivo da delegação, de manter os atletas saudáveis e com alto rendimento nesse período pré-Olimpíadas. “O nosso objetivo era chegar aqui com os atletas em condições competitivas, e eles foram guerreiros, lutaram até o final, e a gente sai com a equipe toda inteira e saudável, que é sempre a nossa prioridade”.
 
Na modalidade, as mulheres foram prata por equipes, posição que só se repetiu no Pan do Rio em 2007. Elas conseguiram vaga para a final de todos os aparelhos. Os homens foram bronze por equipe e só não disputaram cavalo com alça e argolas no individual.
 
Os maiores destaques brasileiros fazem parte do Bolsa Atleta na categoria Pódio. São: Rebeca Andrade, com dois ouros e duas pratas, seguida de Arthur Nory com um ouro, duas pratas e um bronze, e Flávia Saraiva, com quatro pratas e um bronze.
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