12/09/2023 às 16h47min - Atualizada em 12/09/2023 às 16h47min

Como ministro, Braga Netto manteve contato com lobistas ligados a empresas suspeitas de corrupção

General é investigado pela Polícia Federal (PF) pela compra de coletes balísticos com sobrepreço de empresa dos Estados Unidos.

Redação
Portal g1/GloboNews
Foto: Alan Santos/Presidência da República
Enquanto era ministro da Casa Civil de Jair Bolsonaro (PL), o general Walter Braga Netto manteve com lobistas e intermediários ligados a empresas suspeitas de corrupção no episódio da compra de coletes balísticos para a intervenção federal no Rio de Janeiro – RJ, informou César Tralli, do Portal g1/GloboNews.
 
Os investigadores relataram à Justiça encontros e conversas telefônicas que implicam Braga Netto com alguns alvos da operação. O relatório policial cita também um jantar na casa do general, em Brasília – DF, em março de 2020. As apurações da Polícia Federal apontam que Braga Netto mantinha um contato social frequente com alguns dos investigados, que se valiam desta proximidade para vender facilidades e acesso ao militar.
 
A PF deu início na manhã desta terça-feira (12) à Operação Perfídia, com o objetivo de investigar alegadas irregularidades no uso dos recursos destinados à intervenção federal no Rio de Janeiro, que totalizou R$ 1,2 bilhão. O general Walter Souza Braga Netto, nomeado como interventor, está sendo investigado e teve seu sigilo telefônico quebrado por ordem judicial.
 
A investigação da PF está centrada em suspeitas de crimes como contratação irregular, dispensa ilegal de licitação, corrupção e formação de organização criminosa relacionados à contratação da empresa norte-americana CTU Security LLC para a compra de 9.360 coletes balísticos a um preço elevado.
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