Alckmin visita fábrica que vai gerar 809 novos empregos e R$ 3 bi de investimentos

O vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin (PSB), fez uma visita à fábrica da Caoa, em Anápolis – GO, nesta terça-feira (29).  Na ocasião, a empresa anunciou a criação de novos 809 postos de trabalho e investimentos de R$ 3 bilhões para os próximos anos, com foco em inovação e investimentos em pesquisa e desenvolvimento. Dentre os projetos, está a fabricação de veículos híbridos (etanol e elétrico).
 
Alckmin saudou o novo investimento e a capacidade do setor industrial de agregar valor, melhorar salários e inovar. “70% da pesquisa e inovação vem do setor industrial. É o que está na ponta do desenvolvimento”, afirmou. “A gente fica muito feliz porque uma indústria que cresce cria mais oportunidade de trabalho e novos produtos para o Brasil e para a exportação”.
 
O ministro reforçou que investimentos como o da produção de veículos híbridos estão alinhados ao compromisso do país com a descarbonização – e ainda contribuem para o bolso do contribuinte, que pagará menos pelo combustível.
 
O presidente da CAOA, Carlos Alberto de Oliveira Andrade Filho, agradeceu ao governo federal e ao ministro Alckmin pelo programa de descontos de automóveis novos, já concluído, e pelo programa de renovação da frota de caminhões e ônibus, que está em andamento. “Foi graças a esse empenho que a gente conseguiu chegar ao dia de hoje e anunciar todas essas contratações”, afirmou Andrade Filho.
 
Rota 2030
Alckmin anunciou que, nos próximos dias, o MDIC anunciará o segundo ciclo do programa Rota 2030, que prevê redução de impostos para empresas do setor automotivo com
 
O Rota 2030 é um programa que ajuda o Brasil a cumprir seus compromissos com a descarbonização do planeta. Ele combina investimentos em tecnologia com incentivos fiscais para que carros, ônibus e caminhões saiam das fábricas mais econômicos, mais seguros e menos poluentes.
 
O principal objetivo é reduzir em 50% as emissões de carbono até 2030, em relação ao que era emitido em 2005. O segundo ciclo do programa, que começa em setembro, vai aumentar as exigências de descarbonização e ampliar seu alcance para a mobilidade sustentável. Isso significa que vai incluir desde motos até tecnologias avançadas – como o chamado carro voador, que já está em produção no Brasil.
 
Outra novidade é que agora as emissões de carbono serão medidas “do poço à roda”, ou seja, considerando todo o ciclo de emissões da fonte de energia utilizada. O anúncio com todos os detalhes do segundo ciclo deve ser feito nos próximos dias.