15/06/2023 às 19h17min - Atualizada em 15/06/2023 às 19h17min

Projeto de escola da rede municipal de Belo Horizonte – MG está entre os 10 melhores do mundo

O júri é composto por líderes de todo o mundo, incluindo acadêmicos, educadores, representantes de organizações da sociedade civil, empreendedores sociais, setor público e privado.

Redação
Assessoria de Imprensa da Prefeitura de Belo Horizonte - MG
Foto: Adão de Souza/Prefeitura de Belo Horizonte - MG
Um projeto desenvolvido pela Escola Municipal Professor Edson Pisani, no Aglomerado da Serra, é finalista do Prêmio Melhores Escolas do Mundo, criado pela organização global T4 Education. Junto com alunos e moradores, a escola da Prefeitura de Belo Horizonte – MG desenvolveu a ação “+ Favela – Lixo”, trazendo soluções para o problema do descarte irregular de lixo.
 
A Professor Edson Pisani foi a única selecionada do Brasil na categoria “Colaboração com a Comunidade”, e concorre com escolas do Reino Unido, Estados Unidos, Coreia, África do Sul, Libéria e Filipinas.  O júri é composto por líderes de todo o mundo, incluindo acadêmicos, educadores, representantes de organizações da sociedade civil, empreendedores sociais, setor público e privado.
 
O projeto “+ Favela – Lixo” surgiu de uma parceria da unidade de ensino de Belo Horizonte com a Escola de Arquitetura da UFMG para debate com a comunidade dos problemas ocasionados pelo lixo.  As soluções foram construídas em trabalho realizado com os alunos da escola integrada – de 6 a 10 anos – e da EJA, na faixa etária entre 15 e 70 anos.
 
Dentre as medidas encontradas está a confecção e instalação gratuita para os moradores de placas ganchos/porta lixo. A estrutura é afixada em cada imóvel, com identificação do número da casa, para evitar que o lixo doméstico seja colocado em locais inapropriados e forme lixões.
 
Outra solução foi a criação de jardins em locais usados para descarte. A ação é acompanhada da instalação de lixeiras e conscientização dos moradores. Entulho das obras de construção passaram a ser usados para a fabricação de mini gabiões para a estabilização de terrenos na própria comunidade.
 
A professora Floricena Estevam Carneiro da Silva, uma das educadoras envolvidas no projeto, disse que a proposta foi incentivar os alunos a pensar os espaços em que eles estão inseridos e alternativas viáveis. “A ideia sempre foi pensar questões além da escola. Situações em que a escola pode ajudar pela organização e pelo conhecimento. É importante a escola não se fechar e incluir parceiros nesse processo de ensino”, disse.
 
A diretora Eleusa Fiúza destacou o protagonismo da escola desde a fundação, há cerca de 30 anos, no cotidiano da comunidade. “Ficamos muito felizes com o reconhecimento. Isso mostra que estamos no caminho certo, que a escola está atuando além dos muros, sendo parceira da comunidade”, comemora.
 
Nos próximos meses a T4 Education divulgará as três melhores iniciativas que vão receber premiação. 
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