14/04/2023 às 21h44min - Atualizada em 14/04/2023 às 21h44min

Reunião na qual Bolsonaro recebeu as joias milionárias abordou venda de ativos da Petrobras, diz jornal

Encontro também teria protagonizado um convite para o Brasil integrar uma versão estendida da Opep.

Redação
Portal g1
Foto: Alan Santos/Presidência da República
A reunião na qual Jair Messias Bolsonaro (PL) recebeu as joias milionárias como presente da Arábia Saudita teria tratado sobre a venda de ativos da Petrobras, conforme uma reportagem do Portal g1.
 
Ainda de acordo com o jornal, o encontro também protagonizou um convite para o Brasil integrar uma versão estendida da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep).
 
O portal alega que a revelação foi feita após um telegrama enviado pela embaixada brasileira em Riade, capital da Arábia Saudita, para o Ministério das Relações Exteriores.
 
A mensagem, assinada pelo embaixador Marcelo Della Nina, é de 15 de novembro de 2021, cerca de 3 semanas após a reunião entre o então ministro das Minas e Energia brasileiro, Bento Albuquerque, e o príncipe Abdulaziz bin Salman bin Abdulaziz Al Saud, o equivalente árabe ao mesmo cargo.
 
Nesta reunião, o governo brasileiro foi presenteado com uma estátua de cavalo. Nesta mesma viagem da comitiva do Ministério de Minas e Energia, o governo saudita deu joias avaliadas em R$ 16,5 milhões.
 
O inquérito da PF apura se Bolsonaro cometeu o crime de peculato ao tentar ficar com os objetos. A pena prevista para esse delito varia de 2 a 12 anos de prisão, bem como o pagamento de multa.
 
Vale lembrar que, um mês após a chegada das joias ao Brasil, a Petrobras vendeu uma refinaria por US$ 1,8 bilhão (equivalente a R$ 9,44 bilhões na cotação atual) aos árabes.
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