Conselho Estadual da Condição Feminina completa 40 anos de trabalho pelos direitos das mulheres

Em comemoração aos 40 anos do Conselho Estadual da Condição Feminina (CECF) foi realizada, nesta segunda-feira (10), sessão solene na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp) com a outorga do Colar de Honra ao Mérito Legislativo para a entidade.
 
Presidida pela deputada estadual Maria Lúcia Amary, a sessão contou na composição da mesa com a presidente do CECF, Rosmary Correa, a ex-presidente Alda Marco Antônio; a vereadora Edir Sales; e o ex-deputado Ricardo Montoro, filho do governador Franco Montoro, que sancionou a criação do Conselho em 4 de abril de 1983.
 
“O Conselho é o primeiro do país. Fez história nesses 40 anos com a militância ininterrupta. Isso mostra muito o efeito das mulheres de São Paulo na luta pela igualdade de gênero, pela não-violência”, ressaltou a deputada Maria Lúcia Amary, que também atuou no conselho por oito anos.
 

É atribuição do CECF formular diretrizes e a promover atividades que visem a defesa dos direitos da mulher e a eliminação das discriminações. A entidade também assessora o Poder Executivo, emitindo pareceres e acompanhando a elaboração de programas de Governo em questões relativas à mulher.
 
O colar em homenagem pelas quatro décadas de atuação foi entregue à presidente CECF Rosmary Corrêa, que em 1985 se tornou a primeira titular da Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) e que está em sua terceira gestão no comando das conselheiras. “A grandeza da mulher paulista começou com as lutadoras que montaram esse Conselho, 40 anos atrás”, definiu.
 
O Conselho Estadual da Condição Feminina é formado por 32 conselheiras, 21 selecionadas na sociedade civil e as demais são oriundas de oito secretarias estaduais, da Defensoria Pública do Estado de São Paulo e do Fundo Social de Solidariedade do Estado. A presidenta é escolhida entre os seus membros e designada pelo Governador e todas têm mandato de quatro anos.
 
“Com a criação da Secretaria de Políticas para a Mulher, o CECF, anteriormente sob o guarda-chuva da Justiça e Cidadania, passa a integrar a Pasta e ser um importante instrumento na elaboração de políticas públicas e fiscalização dos programas já existentes”, comenta a secretária da São Paulo Mulher, Sonaira Fernandes.