10/03/2023 às 02h02min - Atualizada em 10/03/2023 às 02h02min

Cesta básica cai em 13 das 17 capitais pesquisadas em fevereiro

São Paulo – SP, teve o conjunto mais caro e Aracaju – SE, o mais barato.

Redação
Agência Brasil
Foto: Geraldo Bubniak/Agência Estadual de Notícias
O preço da cesta básica caiu, em fevereiro, em 13 das 17 capitais pesquisadas pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (DIEESE). As maiores quedas ocorreram em Belo Horizonte – MG (3,97%), Rio de Janeiro – RJ (3,15%), Campo Grande – MS (3,12%), Curitiba – PR (2,34%) e Vitória – ES (2,34%).
 
Os preços subiram mais em quatro capitais das regiões Norte e Nordeste: Belém – PA (1,25%), Natal – RN (0,64%), Salvador – BA (0,34%) e João Pessoa – PB (0,01%). Os dados foram divulgados nesta quinta-feira (9) pelo Dieese.
 
A cesta mais cara em fevereiro foi a de São Paulo – SP, R$ 779,38, seguida pela de Florianópolis – SC (R$ 746,95), do Rio de Janeiro – RJ (R$ 745,96) e de Porto Alegre – RS (R$ 741,30). A mais barata foi encontrada em Aracaju – SE, R$ 552,97, com Salvador – BA (R$ 596,88), João Pessoa – PB (R$ 600,10) e Recife – PE (R$ 606,93) aparecendo em segundo, terceiro e quarto lugares.
 
Os principais produtos que tiveram variação de preço foram o óleo de soja, que baixou em 15 das 17 capitais, com destaque para o Rio de Janeiro (diminuição de 6,46%); o tomate, que caiu em 13 das 17 capitais, especialmente em Florianópolis (-21,82%); e o café em pó, com diminuição em 12 capitais, principalmente em Goiânia (-2,8%).
 
O preço do pão francês aumentou em 13 capitais, com destaque para Porto Alegre (3,4%); o do feijão subiu em 12 capitais, especialmente em Porto Alegre (4,15%); o do arroz agulhinha subiu em 11 capitais, incluindo Porto Alegre (4,5%); e o do leite integral, teve alta em 11 capitais, com destaque para Florianópolis (6,88%).
 
Com base na cesta básica de São Paulo, a mais cara do país, o DIEESE estima que o valor do salário mínimo necessário para o trabalhador cobrir as despesas da família com alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e previdência – conforme prevê a Constituição Federal, deveria ser de R$ 6.547,58, ou 5,03 vezes o valor atual, de R$ 1.302.
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