27/02/2023 às 18h24min - Atualizada em 27/02/2023 às 18h24min

MPF pede que Robinho cumpra a pena de 9 anos no Brasil; atleta foi condenado por estupro na Itália

O ex-jogador foi condenado pelo estupro coletivo de uma jovem de 22 anos numa boate em Milão, em 2013.

Redação
O Ministério Público Federal (MPF) acatou o pedido da Itália para que Robinho cumpra pena em território brasileiro. O órgão entregou à Justiça um parecer em que concorda com o cumprimento da sentença de nove anos de prisão pelo crime de estupro de uma jovem de 22 anos em uma boate em Milão, no país europeu.
 
O suprocurador-geral da República Carlos Frederico Santos, afirmou que não existe “restrições à transferência da pena ao Brasil” e entregou quatro endereços nos quais o ex-jogador pode ser encontrado.
 
“Nesse contexto, inexistentes quaisquer restrições à transferência da execução da pena imposta aos brasileiros natos no estrangeiro, razão pela qual o requerido há de ser citado no endereço a seguir indicado para apresentar contestação...”, diz o documento.
 
Relembre o caso
De acordo com as investigações, Robinho e cinco amigos teriam estuprado uma jovem albanesa em um camarim da boate milanesa Sio Café, na qual ela comemorava o seu aniversário. O caso aconteceu em 22 de janeiro de 2013, quando o atleta defendia o Milan. Robinho foi condenado em primeira instância em dezembro de 2017.
 
O ex-jogador e o amigo Falco foram condenados com base no artigo 609 bis do Código Penal italiano, que fala do ato de violência sexual não consensual forçado por duas ou mais pessoas, quando se obriga alguém a manter relações sexuais por sua condição de inferioridade "física ou psíquica".
 
Na época do processo, os advogados de Robinho afirmaram que o ex-atleta não cometeu o crime do qual era acusado e alegaram que houve um “equívoco de interpretação” em relação a conversas interceptadas com autorização judicial. Segundo eles, alguns diálogos não teriam sido traduzidos de forma correta para o idioma italiano.
 
O atacante Robinho foi condenado a nove anos de prisão pelo crime de estupro de uma jovem de 22 anos, em uma boate, em Milão, na Itália. Nesta segunda-feira (27), o Ministério Público Federal acatou o pedido de transferência de execução da pena do ex-jogador. Anteriormente, o ex-jogador deveria permanecer 9 anos preso na Itália. No entanto, com o documento, deve cumprir a detenção em território brasileiro
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