“A banana gestual que Bolsonaro dirigiu a um grupo de jornalistas, sem sequer uma pergunta ou observação que o incomodasse, fez mais do que um instante apalhaçado em telejornais mundo afora. Proporciona uma síntese e um símbolo da concepção que a gorilagem faz não só dos jornalistas, mas de toda a sociedade que eles representam, na intermediação entre os homens e a vida do seu planeta”, escreve o jornalista Jânio de Freitas, em sua coluna publicada no jornal Folha de S. Paulo neste domingo (16).
“No país em que ao ocupante da Presidência é admitido gesticular bananas, quando não insultos verbais, o que um moleque faz ao caluniar uma jornalista admirável por todos os bons motivos, como Patrícia Campos Mello, é identificar-se com o seu presidente”, afirma ainda Jânio, sobre os insultos proferidos por seu filho Eduardo contra uma repórter da Folha.