10/01/2023 às 02h22min - Atualizada em 10/01/2023 às 02h22min

Em 2022, cesta básica subiu nas 17 capitais pesquisadas pelo DIEESE

Goiânia – GO teve o preço mais alto e Recife – PE, o mais baixo.

Redação
Agência Brasil
Foto: EBC
No ano passado, a cesta básica ficou mais cara nas 17 capitais brasileiras analisadas pela Pesquisa Nacional da Cesta Básica, que é divulgada mensalmente pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (DIEESE).
 
Em Goiânia – GO, o preço da cesta subiu 17,89% em 2022 na comparação com o ano anterior, maior alta registrada pela pesquisa. Em seguida, apareceram Brasília – DF (17,25%), Campo Grande – MS (16,03%) e Belo Horizonte – MG (15,06%).
 
As menores altas acumuladas no ano passado foram observadas no Recife – PE (6,15%) e em Aracaju – SE (8,99%).
 
Quando se considera apenas o mês de dezembro, o valor da cesta básica subiu em 14 das 17 capitais analisadas pela pesquisa, com destaque para Fortaleza – CE (3,70%), Salvador – BA (3,64%) e Natal – RN (3,07%). Só houve queda de preço em Porto Alegre – RS (-2,03%), Curitiba – PR (-1,58%) e Florianópolis – SC (-0,90%).
 
Em dezembro, a cesta mais cara do país era a de São Paulo – SP, onde saía, em média, por R$ 791,29. Em seguida, estavam as cestas de Florianópolis – SC (R$ 769,19) e Porto Alegre – RS (R$ 765,63). A mais barata era a de Aracaju – SE, onde custava, em média, R$ 521,05.
 
Com base no valor da cesta mais cara [que em dezembro foi a de São Paulo] e levando em consideração a determinação constitucional que estabelece que o salário mínimo deve ser suficiente para suprir as despesas de um trabalhador e da família dele com alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e previdência, o DIEESE estimou o salário mínimo ideal em R$ 6.647,63, ou 5,48 vezes maior que o valor atual, de R$ 1.212.
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