11/11/2022 às 21h36min - Atualizada em 11/11/2022 às 21h36min

Prefeito de São Paulo – SP, Ricardo Nunes (MDB) pede estudo sobre tarifa zero do ônibus

Segundo o prefeito da capital paulista, a SPTrans fará a análise jurídica e financeira. A ideia é incentivar o uso do transporte coletivo e menos o individual. A medida custaria cerca de R$ 10 bilhões ao ano.

Redação
O prefeito de São Paulo – SP, Ricardo Nunes (MDB), pediu um estudo sobre a possibilidade de zerar a tarifa do ônibus na capital. A informação foi divulgada nesta sexta-feira (11). As primeiras estimativas apontam que a medida custaria até R$ 10 bilhões ao ano.
 
“Pedi para que a SPTrans faça um estudo tanto jurídico, quanto financeiro. A gente tem visto essa questão da importância de fazer com que o transporte coletivo seja mais utilizado, utilizar menos o transporte individual”.
 
Segundo Nunes, será preciso esclarecer se será possível usar o crédito que as empresas pagam para o trabalhador no bilhete único, na composição do caixa do “passe livre”. Na prefeitura, alguns procuradores acreditam que seja possível. O prefeito descarta usar recurso municipais na tarifa zero.
 
Ele entende que é necessário um financiamento para pagar o valor anualmente. Atualmente, São Paulo tem nos cofres públicos R$ 32 bilhões.
 
“A gente está discutindo agora COP 27, então, o que tem em relação ao transporte gratuito é um pedido de estudo, que eles vão fazer, vão me trazer, se houver e viabilidade do ponto de vista financeiro, econômico, legal, é possível que isso caminhe”, disse.
 
Subsídio
O prefeito em exercício da cidade de São Paulo, Milton Leite (União Brasil), liberou na sexta-feira (4), por decreto, subsídio para bancar o transporte público na cidade quase 30% maior do que o do ano passado.
 
São mais de R$ 492 milhões, um valor que supera o orçamento de secretarias inteiras para o ano que vem. No decreto, o subsídio é chamado de “compensações tarifárias do sistema”, e o dinheiro é usado para complementar o valor da passagem paga pelos passageiros às empresas. Sem esse valor, segundo a administração municipal, a passagem custaria R$ 7,60.
 
A frota total de coletivos disponíveis caiu 7,28% na capital, quando comparada com dados de 2019, pré-pandemia da Covid-19, e 2022, na fase da retomada. Até outubro deste ano, a cidade contava com 11.925 veículos para atender a população; no mesmo período de 2019, eram 12.860.
 
A longa espera nos pontos de ônibus da cidade de São Paulo é a principal reclamação sobre a SPTrans entre os moradores que ligam no 156.
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