06/11/2022 às 16h40min - Atualizada em 06/11/2022 às 16h40min

Com ‘Baile de Favela’, Rebeca Andrade leva medalha de bronze no solo no Mundial de Ginástica

Rebeca mostra que é uma ginasta completa e alcança medalhas em quatro categorias diferentes no Campeonato Mundial, no solo, individual geral, salto e barras assimétricas.

Redação
Na despedida da icônica coreografia de “Baile de Favela”, Rebeca Andrade voltou ao ginásio em Liverpool para conquistar sua segunda medalha no Mundial de Ginástica Artística neste domingo e marcar ainda mais seu nome na história. A brasileira de 23 anos levantou a torcida local e garantiu a medalha de bronze no solo, com nota de 13.733. O ouro ficou com a britânica Jessica Gadirova e a medalha de prata foi para a americana Jordan Chiles.
 
Rebeca mostra que é uma ginasta completa e alcança medalhas em quatro categorias diferentes no Campeonato Mundial, no solo, individual geral, salto e barras assimétricas. Neste domingo (6), Rebeca ainda disputou a final da trave, mas uma queda comprometeu as chances de medalha para a brasileira na categoria. No solo, Rebeca já confirmou que “Baile de Favela” deve começar a ser substituída por outras coreografias a partir de agora.
 

Última atleta do solo, Jessica Gadirova garantiu o ouro com nota de 14.200. A prata ficou com Chiles, que teve nota de 13.833. Jade Carey, também dos Estados Unidos, pediu revisão da nova e perdeu pontos, ficando com o bronze, empatada com Rebeca Andrade, 13.773. O quinto lugar foi para a holandesa Nomi Visser. A gêmea Jeniffer Gadirova ficou em sexto, a italiana Martina Maggio foi a sétima e a japonesa Shoko Miyata fechou na oitava posição.
 
Flávia Saraiva foi motivo de dúvida durante todo o dia de competições por causa de dores no tornozelo. Após chegar a ser confirmada na final do solo e momentos antes da disputa, a brasileira voltou a sentir dores, foi avaliada e confirmou que não teria condições de disputar a final. Ela se lesionou logo no primeiro dia de competições, durante as classificatórias. Flavinha foi substituída pela japonesa Shoko Miyata, que teve nota de 13.066.
 
Rebeca Andrade foi a terceira competidora a vir para a trave. A brasileira acabou sofrendo uma queda na primeira tentativa de um mortal layout, mas retornou para a trave e mostrou não se abalar. Rebeca fez um ótimo complemento da série e ficou com nota de 12.733. A queda tirou as chances de medalha da brasileira na primeira final do dia. Rebeca terminou na oitava colocação do Mundial na trave.
 
O resultado da trave teve domínio japonês com duas medalhas. Watanabe Hazuki se sagrou campeã e a compatriota Miyata Shoko levou a medalha de bronze. Elsabeth Black, do Canadá, ficou com a prata e garantiu mais uma medalha para a sua coleção.
 
Outros brasileiros em ação
As competições começaram com Caio Souza no salto masculino. O brasileiro teve dificuldades na aterrissagem e ficou com nota de 14.333. Na segunda tentativa, Caio subiu a nota e fez 14.500, uma média de 14.416. O brasileiro terminou como o quinto melhor saltador. O ouro foi inédito para a Romênia, com Artur Davtyan. Carlos Yulo, das Filipinas, ficou com a prata, e o ucraniano Igor Radivilov ganhou a medalha de bronze.
 
"Esta final estava bem disputada, como todas são. Eu saí feliz que desta vez acertei, esta é minha terceira final em Mundial e Olímpico. Eu havia errado nas outras duas e estou bem feliz com este resultado. Agora é chegar em casa, descansar e começar a pensar no próximo título. Este Mundial foi bem proveitoso", afirmou o finalista Caio Souza.
 
O dia ainda teve um ouro com nota altíssima nas barras paralelas para o chinês Zou Jingyuan, que atingiu 16.166 pontos após uma apresentação espetacular. Lukas Dauser, da Alemanha, ficou com a prata. Carlos Yulo, das Filipinas, completou o pódio com o bronze.
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