O Ministério dos Direitos Humanos admitiu que não usou como referência nenhum dado ou pesquisa científica que comprove a eficácia da abstinência sexual para embasar a formulação da política pública. Campanha que será financiada pelos cofres públicos é alvo de diversas críticas de especialistas.
Segundo o jornalista Guilherme Amado, no portal Época, sua coluna questionou, por meio da Lei de Acesso à Informação, a respeito da comprovação científica da política de abstinência sexual proposta pelo ministério e ter pedido acesso aos supostos resultados positivos apresentados em países que adotaram a medida, conforme o ministério havia anunciado.
Não foi informado o exemplo de nenhum país cujos indicadores sociais tenham melhorado com a abstinência sexual, informou o jornalista.