27/07/2022 às 11h27min - Atualizada em 27/07/2022 às 11h27min

Uso de câmeras por policiais faz letalidade policial em São Paulo ser a menor desde 2005

Foram registradas 202 mortes entre janeiro e junho, menor índice para o primeiro semestre desde 2005, quando 178 pessoas morreram decorrência de ações policiais.

Redação
Jornal O Estado de S. Paulo
A utilização de câmeras corporais por policiais de São Paulo derrubou em 41,1% a letalidade policial ao longo do primeiro semestre deste ano em comparação com o mesmo período do ano passado. Segundo o jornal O Estado de S. Paulo, foram registradas 202 mortes entre janeiro e junho, menor índice para o primeiro semestre desde 2005, quando foram registradas 178 mortes.
 
O índice é ainda menor quando computados apenas os números referentes às mortes resultantes de operações ou por agentes em serviço. Ao todo, estas ações resultaram em 133 mortes, menor registro desde o início da série histórica, em 2001. Ainda conforme a reportagem, os dados apontam para uma queda de 60,7% em relação ao número de vítimas registradas entre janeiro e junho de 2020, que teve 514 mortes registradas.
 
“As câmeras têm uma responsabilidade por trás desse número, por ser um programa importante, especificamente para os batalhões que reduziram a letalidade mais do que outros. Mas é importante a gente destacar que essa queda é anterior à implantação dos equipamentos e começa uns meses antes”, disse Samira Bueno, diretora do Fórum Brasileiro de Segurança Pública.
 
O projeto de uso das câmeras por agentes da segurança pública em São Paulo, batizado de Olho Vivo, foi implantado no ano passado. Desde então, a iniciativa já funciona em 58 batalhões da Polícia Militar por meio de 8,1 mil equipamentos. A expectativa é que até o fim de agosto o número de câmeras chegue a mais de 10 mil.
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