18/07/2022 às 18h10min - Atualizada em 18/07/2022 às 18h10min

Bolsonaro repete teorias da conspiração e ataca urnas, STF e TSE a embaixadores

A embaixadores, Bolsonaro atacou urnas, distorceu dados da PF e criticou os ministros do STF Edson Fachin, Luís Roberto Barroso e Alexandre de Moraes.

Redação
Jair Bolsonaro (PL) voltou a espalhar mentiras, atacando as urnas eletrônicas durante reunião com embaixadores nesta segunda-feira (18) no Palácio da Alvorada.
 
Ele baseou seu discurso no ataque hacker ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) durante as eleições de 2018. Segundo o chefe de governo, a Polícia Federal (PF) disse que os hackers poderiam alterar os dados fornecidos às urnas eletrônicas.
 
“Segundo o inquérito, os hackers ficaram oito meses nos computadores do TSE e, ao longo do inquérito, houve a conclusão de que eles poderiam alterar nome de candidatos, tirar fotos, transferir uma informação para outro. O próprio Tribunal Superior Eleitoral concluiu que há várias maneiras de se alterar o processo de votação”, disse Bolsonaro.
 
No entanto, o inquérito a que o chefe de governo se refere não concluiu que houve fraude no sistema de votação em 2018 ou que os resultados das eleições foram adulterados. Segundo o TSE, o acesso dos hackers “não representou qualquer risco à integridade das eleições de 2018”.
 
Bolsonaro também criticou os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) Edson Fachin e Luís Roberto Barroso.  O chefe de governo repetiu que Fachin foi responsável pela libertação do ex-presidente Lula, que lidera isolado as pesquisas de intenção de voto. Sobre Barroso, Bolsonaro disse que o ministro foi nomeado para o cargo por ter atuado no processo de extradição de Cesare Battisti.
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