17/07/2022 às 22h07min - Atualizada em 17/07/2022 às 22h07min

Uber enfrenta 550 processos de mulheres por estupro e assédio sexual

Uber enfrenta processo na cidade de São Francisco, nos Estados Unidos.

Redação
Revista Consultor Jurídico
A visão complacente da Justiça com o enquadramento dos chamados “aplicativos” da nova economia está sendo revista. Na linha de frente, o maior volume de questionamentos judiciais recai sobre o Uber. Não só por reivindicações trabalhistas, sindicais, queixas da concorrência e sindicatos de taxistas e assaltos, mas por delitos com implicações civis e criminais, a informação é da Revista Consultor Jurídico.
 
Nos Estados Unidos, a plataforma está sendo processada por mais de 550 mulheres por crimes como sequestro, estupro, agressão e assédio sexual. Os casos teriam ocorrido durante corridas requisitadas por meio do aplicativo. As informações são do jornal inglês The Guardian.
 
O processo foi aberto no último dia 14 e será julgado pelo Tribunal Superior do Condado de São Francisco, nos Estados Unidos.
 
Um dos advogados das vítimas, Adam Slater, afirmou ao jornal que a Uber reconheceu o problema nos últimos anos, mas sua resposta, segundo ele, tem sido muito lenta.
 
“A Uber pode fazer muito mais para proteger os passageiros: adicionar câmeras para impedir assaltos, verificar antecedentes dos motoristas, criar um sistema de alerta quando os motoristas não permanecem no caminho para o destino”, disse o advogado.
 
Slater informou ao Guardian que mais de 150 outros casos estão sendo investigados e poderão ser incluídos no processo. Por meio de seu porta-voz, a Uber disse que leva todas as denúncias que recebe a sério e que recentemente criou vários mecanismos para aumentar a segurança dos seus clientes.
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