14/07/2022 às 00h42min - Atualizada em 14/07/2022 às 00h42min

Ministério Público denuncia vereador Camilo Cristófaro de São Paulo – SP por crime de racismo

Após investigação policial, promotor Bruno Simonetti pediu à Justiça reconhecimento de dano moral coletivo, com pagamento de indenização à sociedade, além de declaração de perda do mandato do vereador, por “adotar postura contra a moralidade e a dignidade do cargo que ocupa”.

Redação
O Ministério Público (MP) denunciou à Justiça o vereador Camilo Cristófaro (Avante) por crime de racismo. A denúncia foi feita no último dia 8. Em 3 de maio, durante sessão da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) dos Aplicativos na Câmara Municipal de São Paulo – SP, sem saber que o áudio estava aberto, o parlamentar afirmou que “arrumaram e não lavaram a calçada. É coisa de preto, né?”. A reunião ocorreu de forma híbrida e Cristófaro estava participando remotamente.
 
O promotor Bruno Orsini Simonetti, do Gecradi (Grupo Especial de Combate aos Crimes Raciais e de Intolerância), pede que o vereador seja condenado a pagar indenização e perda do mandato.
 
No início do mês passado, o mesmo promotor de Justiça denunciou Cristófaro, mas por injúria racial e ameaça em relação à outra declaração. O vereador teria xingado a auxiliar de enfermagem Dilza Maria Pereira com palavras como “negra safada” e “ladra”.
 
Enquanto o crime de racismo abrange os ataques contra a coletividade, um número de pessoas que não é possível contabilizar, a injúria racial acontece quando as ofensas se dirigem a uma pessoa ou grupo determinado.
 
O promotor também notifica o PSB para que a ex-sigla de Cristófaro envie cópias do procedimento administrativo instaurado que culminou na desfiliação do vereador.
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