27/06/2022 às 13h03min - Atualizada em 27/06/2022 às 13h03min

Aliados classificam a decisão de Bolsonaro de ter Braga Netto como vice como ‘erro’ que pode ser ‘fatal’

Líderes do Centrão estão tentando convencer Bolsonaro a escolher a ex-ministra da Agricultura Tereza Cristina como companheira de chapa.

Redação
Portal g1
Aliados de Jair Bolsonaro (PL) classificam de um “erro”, que pode ser “fatal”, a decisão de ter como seu candidato a vice na campanha da reeleição do general Braga Netto, ex-ministro da Defesa e atualmente assessor especial da Presidência da Presidência da República, as informações são do Blog do Valdo Cruz, no Portal g1.
 
Líderes do Centrão estão tentando convencer Bolsonaro a escolher a ex-ministra da Agricultura Tereza Cristina como companheira de chapa.
 
Segundo líder do Centrão, a decisão de Bolsonaro, que ele oficializou no domingo (26) durante entrevista para um canal na internet, o 4 por 4, já era oficial nos últimos dias, depois que o presidente chegou a admitir uma mudança no nome de seu vice, aceitando a hipótese de trocar Braga Netto por Tereza Cristina, mas não fez nenhum movimento para conversar com a ex-ministra da Agricultura sobre o tema.
 
A equipe do comitê de reeleição avaliava, com base em pesquisas, que a escolha de uma mulher, com excelente trânsito no agronegócio ajudaria Bolsonaro voltar a crescer nos levantamentos de intenção de voto. E contribuiria para reduzir a rejeição do público feminino à candidatura do presidente da República à reeleição.
 
Agora, destacam aliados de Bolsonaro, se a economia não melhorar neste segundo semestre, dificilmente o presidente vai voltar a crescer nas pesquisas, ficando estacionado na casa dos 30%. Ele pode, de acordo com sua equipe, passar para o segundo turno, mas nesse cenário, com um vice general e a economia ruim, não ganha na etapa decisiva da eleição.
 
Bolsonaro disse que vai anunciar nos próximos dias o nome de Braga Netto como seu candidato a vice. O presidente sempre teve uma preferência pelo ex-ministro da Defesa como uma espécie de seguro contra um eventual processo de impeachment num segundo mandato.
 
O presidente teme que o Centrão, com um vice ligado ao grupo, possa repetir com ele o mesmo que o MDB fez com a ex-presidente Dilma Rousseff (PT). Com o apoio de emedebistas, o Congresso abriu e aprovou o impeachment da petista, assumindo o seu então vice Michel Temer.
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