Jovens trocam empregos por apostas desportivas e, nos EUA, 4,6 milhões de mulheres entraram neste universo, diz AVR Pay

O mercado de apostas desportivas online cresce regularmente, cerca de 11% ao ano. Com a popularização e sucesso que tem feito mundialmente, os jovens estão cada vez mais interessados no assunto. Alguns, inclusive, têm abandonado os trabalhos formais para viverem exclusivamente das apostas. No Japão e no Reino Unido, o termo apostador é sinônimo de profissão ou emprego. Segundo a AVR Pay, empresa especializada em apostas desportivas online, a procura pela profissionalização da prática está ligada à comodidade, praticidade, diversão e ao baixo custo de investimento, visto que as possibilidades de ganhos a longo prazo são vantajosas e reais.
 
Os “millenials” preocupam-se com os custos de vida e o desemprego, mas prezam pela liberdade e satisfação pessoal. Por isso, veem as apostas como uma ótima opção. Além de bons rendimentos, podem acompanhar e trabalhar de onde estiverem sem a pressão de um chefe, basta ter um computador em mãos e acesso à internet. De acordo com Pawan Thakur, CEO da AVR Pay, em 2020, o mercado global foi avaliado em US$ 59,6 bilhões e em sete anos pode chegar a US$ 127,3 bilhões. Por isso, é tão atrativo aos jovens.
 
Vale lembrar que sobre a importância de dedicar um tempo para analisar as partidas, de acordo com o histórico de cada equipe. As apostas exigem um olhar analítico sobre as estatísticas, além do entendimento sobre o desporto em que está sendo investido o dinheiro.
 
Ao mesmo tempo, o movimento das mulheres no mercado avança. Apesar de o machismo ser frequente como em qualquer outra área, a busca pela equidade de gênero é muito importante. As mulheres ainda não são maioria, embora, mais de 4,6 milhões tenham emergido nesse universo só nos EUA, em 2021. “As mulheres assistem futebol, basquetebol, críquete e tantos outros desportos. É justo que elas também estejam incluídas no mercado”, afirma Pawan Thakur.
 
Trazendo experiências reais, Kelly Stewart, apostadora desportiva e vice-presidente de uma grande empresa que cresceu nas arquibancadas de futebol. Em entrevista à Forbes, relata que começou a investir em jogos universitários até fazer a primeira aposta de US$ 100 em Las Vegas há 10 anos. A resposta foi tão satisfatória e imediata que mudou toda a vida da jogadora. Kelly largou o emprego em uma discoteca e passou a trabalhar excepcionalmente como personalidade de apostas desportivas, além de jogadora. Nos negócios que administra, 18% dos visitantes são mulheres e o número representa 11% do faturamento anual da empresa.
 
Os resultados das apostas feitas por mulheres são surpreendentes. De acordo com um estudo realizado em Nova Jersey, elas tiveram um ROI de 19% em apenas 12 meses, enquanto os homens perderam cerca de 4,6%. “As mulheres, geralmente, são mais avessas ao risco do que os homens, e isso pode explicar por que investem menos e continuam sendo as que perdem menos”, concluiu Pawan Thakur, CEO da AVR Pay. Deste modo, elas têm mais chances de vencer do que homens na mesma posição.