19/06/2022 às 20h41min - Atualizada em 19/06/2022 às 20h41min

Parada LGBTQIA+ leva multidão para Avenida Paulista em São Paulo – SP

Em sua 26ª edição, a parada retomou o formato presencial após dois anos.

Redação
A Avenida Paulista, em São Paulo – SP, teve o trânsito liberado para veículos após a realização da 26º Parada LGBTQIA+, neste domingo (19). A via sediou o evento que reuniu milhares de pessoas, 19 trios elétricos e a participação de diversos artistas na luta contra a discriminação. A parada seguiu rumo à Consolação no fim desta tarde.
 
Em sua 26ª edição, a parada retomou o formato presencial após dois anos. Em 2020 e 2021, o evento ocorreu apenas de forma virtual, com lives, devido à pandemia da Covid-19. Neste ano, o evento contou com shows e discursos ao longo da tarde.
 
De acordo com a prefeitura de São Paulo, cerca de 80% da rede hoteleira foi ocupada na cidade. O evento contou com a segurança de 2 mil policiais militares e 287 guardas civis metropolitanos.
 
A Polícia Militar (PM) informou que o efetivo deste domingo contou com 250 viaturas, 60 cavalos, cães e aeronaves.
 

Apesar de a Associação da Parada do Orgulho LGBT+ de São Paulo (APOLGBT-SP) confirmar nesta terça-feira (14) que recebeu ameaças de morte e de atentados contra o evento, não houve o registro de ocorrências graves durante a parada.
 
O tema deste ano foi “Vote com orgulho – por uma política que representa”, e o evento buscou reafirmar o compromisso com a luta contra qualquer tipo de discriminação, além de promover o respeito à diversidade e a construção de políticas afirmativas para a população LGBTQIA+.
 
Participaram desta edição artistas como Pabllo Vittar, Ludmilla, Lexa, Liniker, MC Rebecca, Tiago Abravanel, entre outros.
 
Em 2019, último ano antes da pandemia, a Parada LGBTQIA+ movimentou R$ 403 milhões na economia da cidade, e o evento é um dos mais importantes para a economia da capital paulista.
 
A organização da parada espera movimentar ainda mais a economia paulistana em 2022. Segundo Renato Viterbo, vice-presidente da Associação da Parada LGBT de São Paulo, “cerca de R$ 500 a 600 milhões” devem ser injetados na economia de São Paulo na semana do Orgulho LGBTQIA+.
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