17/06/2022 às 16h52min - Atualizada em 17/06/2022 às 16h52min

Líder dos caminhoneiros diz que greve “é o mais provável” diante dos novos reajustes nos combustíveis

O líder dos caminhoneiros autônomos, Wallace Landim, afirmou que a categoria luta pela mudança na política de preços da Petrobrás.

Redação
O líder dos caminhoneiros autônomos, Wallace Landim, disse nesta sexta-feira (17) que uma greve da categoria “é o mais provável” diante do novo reajuste no preço dos combustíveis.
 
Ele afirmou que a luta da categoria é pela mudança na política de preços da Petrobrás. “A verdade é que, de uma forma ou de outra, mantendo-se essa política cruel de preços da Petrobras, o país vai parar novamente. Se não for greve, será pelo fato de se pagar para trabalhar”, afirmou, em nota. “Essa luta não é só dos caminhoneiros, mas de todo o povo brasileiro”.
 
Após 39 dias do último reajuste, em 10 de maio, a Petrobrás anunciou nesta sexta-feira, novos reajustes de 5,18% para a gasolina e de 14,26% para o diesel, valendo a partir de sábado (18).
 
Landim também criticou o governo Jair Bolsonaro (PL) por não ter “dado início a mudanças estruturantes na empresa”.
 
“O governo se acomodou e, por ironia do destino, o Ministro apelidado de Posto Ipiranga, que deveria resolver esse problema, é o grande culpado deste caos. E hoje chegamos nesse ponto crítico, sendo que ainda temos sérios riscos de falta de diesel”, disse, em referência a Paulo Guedes, titular da Economia. “Bolsonaro precisa entender que ficar dando ‘xilique’ não vai resolver o problema”.
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