A Câmara dos Representantes dos Estados Unidos aprovou na quinta-feira (9) uma medida para restringir as ações do presidente Donald Trump no confronto do país com o Irã. Foram 224 votos a favor da limitação e 194 contrários.
A resolução, de autoria democrata, obrigará o mandatário a pedir autorização para o Capitólio antes de tomar qualquer ação militar contra os iranianos. O texto segue para o Senado que pode votá-lo na próxima terça-feira (14).
Segundo o dispositivo, o presidente deve “encerrar o uso das Forças Armadas dos Estados Unidos para se envolver em hostilidades dentro ou contra o Irã”. Uma possível ação militar norte-americana contra Teerã precisa da assinatura de ambas as Casas do Congresso para ser concretizada.
Contudo, há exceções. Uma delas é caso o Capitólio declare guerra contra o Irã ou autorize de maneira “estatutária específica” o uso das Forças Armadas para combate contra a nação persa. Além disso, o presidente pode convocar uma operação militar o uso das Forças Armadas em caso de um “ataque armado iminente contra os Estados Unidos”.
A resolução agora está na pauta do Senado. Lá, o partido do presidente tem pequena maioria (53 a 47), mas que se mantém fiel. Segundo a Agência Reuters, porém, 2 senadores republicanos já manifestaram a intenção de apoiar o texto vindo da oposição na Câmara.
Na Casa Baixa, 3 deputados republicanos seguiram diretrizes contrárias às defendidas pela sigla. Eles têm o mesmo entendimento dos democratas, de que Trump foi imprudente no ataque que matou o principal general iraniano, Qassim Soleimani.