10/01/2020 às 12h37min - Atualizada em 10/01/2020 às 12h37min

Câmara limita poderes de Trump em confronto contra o Irã

Os incêndios na Austrália podem acarretar a queda do governo. Milhares de pessoas exigem demissão do primeiro-ministro Scott Morrison.

A Câmara dos Representantes dos Estados Unidos aprovou na quinta-feira (9) uma medida para restringir as ações do presidente Donald Trump no confronto do país com o Irã. Foram 224 votos a favor da limitação e 194 contrários.

A resolução, de autoria democrata, obrigará o mandatário a pedir autorização para o Capitólio antes de tomar qualquer ação militar contra os iranianos. O texto segue para o Senado que pode votá-lo na próxima terça-feira (14).

Segundo o dispositivo, o presidente deve “encerrar o uso das Forças Armadas dos Estados Unidos para se envolver em hostilidades dentro ou contra o Irã”. Uma possível ação militar norte-americana contra Teerã precisa da assinatura de ambas as Casas do Congresso para ser concretizada.

Contudo, há exceções. Uma delas é caso o Capitólio declare guerra contra o Irã ou autorize de maneira “estatutária específica” o uso das Forças Armadas para combate contra a nação persa. Além disso, o presidente pode convocar uma operação militar o uso das Forças Armadas em caso de um “ataque armado iminente contra os Estados Unidos”.

A resolução agora está na pauta do Senado. Lá, o partido do presidente tem pequena maioria (53 a 47), mas que se mantém fiel. Segundo a Agência Reuters, porém, 2 senadores republicanos já manifestaram a intenção de apoiar o texto vindo da oposição na Câmara.

Na Casa Baixa, 3 deputados republicanos seguiram diretrizes contrárias às defendidas pela sigla. Eles têm o mesmo entendimento dos democratas, de que Trump foi imprudente no ataque que matou o principal general iraniano, Qassim Soleimani.


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