06/05/2022 às 11h27min - Atualizada em 06/05/2022 às 11h27min

Brasil tem carência de planejadores financeiros com certificação CFP

Com pouco mais de 7 mil profissionais certificados no país, alterações no exame pode reduzir a 1% o índice de aprovação.

Redação
Foto: Alexandre Machado/Fabio Louzada, economista e CEO da escola Eu me banco
Os candidatos que realizaram o 40° Exame CFP no dia 01 de maio tiveram uma surpresa assim que abriram o caderno de questões. A Associação Brasileira de Planejamento Financeiro (Planejar), entidade certificadora e responsável pela promoção da marca CFP no Brasil, mudou a banca organizadora e deixou claro que a régua subiu. O índice de aprovação que o diga: se na penúltima prova apenas 15% dos candidatos foram aprovados, nesta, segundo o economista e CEO da Eu me banco, Fabio Louzada, estima-se que 1% consiga a aprovação. 
 
“As mudanças no exame foram o meio que a Planejar encontrou de dar uma resposta ao mercado, que por muito tempo vendeu ‘facilidade’ para quem buscava aprovação e a certificação para atuar como planejador financeiro CFP. Sei de casos de profissionais que alegavam que 15 dias de estudos eram suficientes para obter o selo. Isso machucou a marca CFP no Brasil”, declarou Louzada.
 
O último exame, aplicado no domingo, deixou claro o quão significativas foram as mudanças nas questões. Nas redes sociais, muitos candidatos manifestaram sua indignação, alegando que alguns enunciados eram longos e de difícil compreensão, que não houve tempo hábil para resolução, e que o nível de complexidade das questões em alguns módulos estava visivelmente superior ao cobrado nos exames anteriores.    
 
“Estimo que 1% dos candidatos sejam aprovados na última edição do Exame CFP. É preciso propor novas abordagens pedagógicas, não se limitar a simulados baseados nas provas anteriores ou cursos assíncronos feitos sem supervisão. Decorar o conteúdo não dá ao candidato as ferramentas necessárias para a aprovação, é preciso estudar a fundo e absorver as matérias cobradas no edital”, pontua Fabio Louzada.
 
O planejador financeiro é uma figura central dentro do processo de organização da vida financeira. Em países desenvolvidos, onde a educação financeira da população é mais avançada, este profissional faz parte do processo de tomada de decisão que envolve pontos importantes como investimentos, previdência e até mesmo o planejamento sucessório do indivíduo atendido. Nos Estados Unidos, existem mais de 92 mil profissionais CFP em atividade. No Brasil, somente 7.385 planejadores financeiros contam com a certificação.
 
Com mais iniciativas voltadas para educação financeira no país, mais brasileiros estão buscando ajuda profissional para fazer as pazes com o próprio bolso e planejar os próximos passos da vida financeira. “Dentro das instituições financeiras, principalmente nos bancos e corretoras, existe a valorização e demanda para contratar planejadores financeiros CFP para que se possa oferecer um atendimento cada vez mais personalizado aos clientes. É um diferencial, um suporte que um robô advisor não tem feeling para oferecer”, conta Fabio Louzada, que em 2014, antes de fundar a escola Eu me banco foi o primeiro profissional da corretora do Bradesco a tirar a certificação CFP. 
 
Revolução CFP 
Para quem está disposto a dar uma guinada na carreira e imergir nos estudos para se tornar um planejador financeiro CFP, existe uma "revolução" em andamento para proporcionar uma experiência de estudos mais assertiva. 
 
Diferente dos cursos preparatórios tradicionais, que podem ser adquiridos e realizados de forma autônoma pelo aluno, a escola Eu me banco traz uma nova abordagem pedagógica no recém-lançado Programa Preparatório CFP, com o objetivo de atender o público que irá prestar o 41° Exame CFP, marcado para 21 de agosto. 
 
“Há três anos batemos na tecla de que decorar com foco em ter apenas a certificação, por atalhos, não gera resultado. Desde quando a Eu me banco criou o Programa Advisor de Alta Performance – PAAP, reforçamos que a imersão prática, o pleno entendimento do conteúdo, é o que diferencia quem está verdadeiramente habilitado para fazer um bom trabalho no mercado financeiro”, destaca Fabio Louzada. 
 
“Vamos levar a experiência imersiva proporcionada pelo PAAP para o Programa Preparatório CFP, que terá conteúdos liberados de forma gradual por turma, ou seja, os alunos não poderão entrar no programa a qualquer momento como acontece nos cursos tradicionais baseados em simulados”, detalha Bruno Piacentini, sócio da Eu me banco e professor de certificações, que junto com Fabio Louzada e o professor Renan Carini desenvolveu o novo modelo de ensino com foco no exame CFP.
 
O intuito é promover uma educação holística dos alunos nas áreas de conhecimento especificados no edital lançado pela Planejar: planejamento financeiro e ética, gestão de investimentos, planejamento da aposentadoria, gestão de riscos e seguros, planejamento fiscal e planejamento sucessório.
 
O Programa Preparatório CFP terá início no dia 10 de maio e contará com reuniões via Zoom ao final de cada módulo, reforço de cálculos, acompanhamento de um profissional CFP até a realização do exame, tira-dúvidas, reunião coletiva com psicólogo, intensivo de estudos às vésperas do exame e um bônus para quem quer uma nova oportunidade na carreira: uma entrevista no Itaú Unibanco, parceiro da escola.
 
Para mais informações, basta acessar o site do Programa Preparatório CFP e o Instagram da escola Eu me banco.
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