Lotada como chefe de gabinete do vereador Carlos Bolsonaro (PSC) entre 2001 e 2008, a segunda ex-mulher de Jair Bolsonaro (Sem Partido), Ana Cristina Siqueira Valle, foi convocada a depor pelo Ministério Público (MP), informa o jornal O Globo neste domingo (5).
“Embora tenha gravado vídeo em dezembro dizendo que não era investigada, Ana Cristina é sim alvo de uma investigação por uso de funcionários fantasmas e eventual prática de “rachadinha”, como é conhecida a devolução de salários, no gabinete de Carlos”, conta a reportagem.
“Durante seus mandatos como vereador, Carlos Bolsonaro nomeou sete parentes de Ana Cristina. Parte deles, no período em que ela viveu em união estável com Jair Bolsonaro, entre 1998 e 2008. Dois familiares da ex-mulher de Bolsonaro admitiram para a revista Época nunca ter trabalhado para o vereador, embora estivessem nomeados. Ambos viviam em Minas Gerais. O MP ainda apura suspeitas de que, pelo menos, outros três profissionais nunca deram expediente na Câmara”, explica O Globo.
Magnum Roberto Cardoso, advogado de Ana Cristina, solicitou que o depoimento fosse prestado em Resende - RJ, onde Ana Cristina possui residência e trabalha. O caso tramita sob segredo de Justiça no MP.