20/02/2022 às 12h16min - Atualizada em 20/02/2022 às 12h16min

Cidadania aprova federação com PSDB; tucanos ainda precisam decidir para formalizar

Cidadania informou que seguirá em negociações com PSDB para formalizar união, o que inclui definição de um candidato único à presidência da República.

Redação
O Diretório Nacional do Cidadania aprovou neste sábado (19) formar federação partidária com o PSDB.
 
Apesar da decisão, que permite que as duas legendas funcionem como uma só, o Cidadania informou que a pré-candidatura do senador Alessandro Vieira à presidência da República está mantida. O PSDB, por outro lado, aprovou em prévias o nome do governador de São Paulo, João Doria, para a disputa do Planalto.
 
Em nota, o diretório nacional do Cidadania informou que, a partir de agora, irá negociar os termos da federação com o PSDB – o que inclui a definição do nome do candidato à presidência que receberá o apoio conjunto.
 
O comando do PSDB ainda vai decidir sobre a federação com o Cidadania. Em nota, o presidente nacional do PSDB, Bruno Araújo, disse que a federação entre as siglas será um passo importante na consolidação de partidos fortes.
 
O que se sabe e o que é incerto
Para a federação se concretizar, o PSDB precisa aprovar a aliança com o Cidadania.
 
Para isso, os partidos precisarão negociar os termos da união. As discussões com os tucanos ficarão sob responsabilidade da Comissão de Entendimento Político do Cidadania.
 
As legendas têm até o dia 31 de maio para formalizar a federação.
 
Se isso acontecer, Cidadania e PSDB passarão a atuar como um único partido e precisarão definir seus candidatos. Por exemplo, para a Presidência da República, apenas um nome poderá representar a federação.
 
O PSDB já tinha aprovado o nome do João Doria como pré-candidato do partido. O Cidadania também tem a pré-candidatura de Alessandro Vieira. Se a federação for adiante, terão que escolher apenas um nome para representá-la.
Regras
 
A lei que autoriza a criação de federações partidárias foi aprovada pelo Congresso, vetada por Jair Bolsonaro (PL), e restaurada pelos parlamentares em 2021. As federações partidárias serão aplicadas pela primeira vez nas eleições deste ano.
 
As federações partidárias permitem que dois ou mais partidos se unam, funcionando como se fossem uma única legenda. Diferentemente das coligações, as federações duram além da eleição.
 
Os partidos que formam uma federação precisam se manter unidos de forma estável durante pelo menos quatro anos do mandato legislativo e seguir as mesmas regras do funcionamento parlamentar e partidário.
 
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